DOURO EM MOVIMENTO – ALDEIAS COM VIDA: Caderno de Boas Práticas (Projeto Concluído)

O projeto Aldeias Vinhateiras nasceu em 2001 e fez parte da Ação Integrada de Base Territorial do Douro (NUT III), Norte de Portugal (NUT II), que foi cofinanciada pelo FEDER, abrangendo uma série de aldeias durienses (Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Ucanha e Trevões) que se inscrevem nos concelhos de Alijó, Sabrosa, São João da Pesqueira, Tabuaço e Tarouca.

No âmbito de uma acção multifacetada, o desiderato do projecto centrou-se inicialmente na “requalificação, revitalização, consolidação e coesão territorial e institucional” das aldeias com a designação de Programa “Aldeias Vinícolas” (Cristóvão, 2011). O objectivo era, por conseguinte, de potenciar uma dinâmica de “regeneração e valorização” das Aldeias Vinícolas, combinando a revitalização sócio-económica com a fixação da população e a promoção do turismo no Douro (Cristóvão, 2011). O programa começou com a requalificação urbana e estendeu-se à dinamização sócio-económica e animação turística, tendo envolvido a intervenção da Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDRN) juntamente com os cinco municípios envolvidos, bem como a Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Norte (ADTURN) e o então Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), com os municípios como “entidades promotoras” (Cristóvão, 2003). Estas “acções integradas de base territorial” resultam de uma nova visão de “políticas e intervenções territorializadas” (Ramos, 2002), centrada numa leitura do território a ser considerado como um todo, a fim de alcançar “sinergias entre sectores”, englobando as dimensões social, cultural, económica e ambiental.